Semana 22 | Revista O Meu Bebé

Semana 22

Semana 22

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Já está na 22ª SEMANA 
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BEBÉ
Os terminais nervosos das pontas dos dedos acabaram de se formar, e o seu bebé já pode sentir através do tato. E fá-lo constantemente, tocando na cara, nos braços e nas pernas. Se é um menino, os testículos começam a descer do abdómen, aproximando-se do escroto. Se é uma menina, forma-se a vagina .

MAMÃ
A maior afluência de sangue no útero afeta a sua vagina e os genitais externos. Isto pode aumentar o desejo sexual.

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X DESENVOLVIMENTO X

Escolher o nome do bebé

Já pensaram no nome que vão dar ao vosso filho? Não é tarefa fácil! Por vez, é difícil que o casal esteja de acordo. Oferecemos-lhe alguns conselhos que os ajudarão a decidir.

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A futura mamã pergunta ao companheiro, tocando na barriga: “Que nome damos ao nosso bebé?”. Já chegou o quinto mes de gravidez e, de alguns dias para cá, debatem o mesmo tema continuamente.

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Como sabemos que escolha do nome do seu filho é uma tarefa muito pessoal e delicada, oferecemos alguns conselhos para que a mamã e o papá cheguem um bom entendimento ao decidir o nome do seu filho. Pense que o nome irá marcá-lo para sempre, a menos que o próprio decida alterá-lo. Por isso, se tem apelidos modificaceis é melhor não optar por nomes que entrem em conflito com eles.

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> O nome que damos ao nosso filho pode influenciar a sua personalidade. Por isso, tentemos não lhe pôr um nome de tendência passageira ou muito estranho.

O nome acompanha-nos para sempre. Escolha um com o qual o seu filho se sinta à vontade e feliz.

Se temos um apelido demasiado longo, aconselha-se a escolha de um nome próprio curto e viceversa.

Não deve recorrer a rimas (por ejemplo, João Militão), que é melhor ficarem para a poesia.

Evite copiar o nome do apelido (por ejemplo, Fernando Fernandes), porque não causa um bom efeito.

Assegure-se de que nome combina com o apelido. Para isso, escreva ambos numa folha e leia-os algumas vezes. Assim terá uma ideia mais nítida de como soa.

X AMAMENTAÇÃO X

10 coisas que deve saber

Sente-se preparada para dar mama? Oferecemos-lhe um guia completo para esclarecer todas as suas dúvidas e acabar com as ideas sem fundamento.

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1 É PRECISO PREPARAR-ME, DURANTE A GRAVIDEZ, PARA DAR MAMA?

> Não há dúvidas sobre a importância da informação sobre a amamentação materna. Noutros tempos, graças à experiência das avós, das irmãs e das tias, as jovens mamãs sabiam os tempos e as características de dar mama. Hoje em dia, esta tradição perdeu-se. Mas, se a futura mamã souber como funciona a produção de leite e o que é razoável esperar nas primeiras semanas, ser-lhe-á bem mais simples começar com o pé direito. Além disso, conhecer antecipadamente as dificuldades iniciais mais comuns, como as gretas, as obstruções mamárias e as dificuldades para o bebé agarrar bem o peito, pode ajudar a evitá-las ou a ultrapassá-las em pouco tempo.

> Por otro lado, não é necessário preparar o peito para a amamentação. Durante a gravidez, os tubos de Montgomery, as pequenas glândulas em relevo à volta da auréola, segregam uma sustancia emoliente e antisséptica que constitui uma proteção natural para o mamilo.

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2 DEVE SER FEITA UMAPRIMEIRA REFEIÇÃO  IMEDIATAMENTE A SEGUIR AO NASCIMENTO?

> Assim que nasce, se o bebé for colocado sobre o peito da mamã, pode descobrir o mamilo e sugar o colostro sem precisar de qualquer ajuda externa. Por isso, se não existem problemas, seria preferível não interferir com estes primeiros instantes, e os primeiros protocolos hospitalares (como a medição e a pesagem) deviam ser deixados para más tarde.

3 A SUBIDA DO LEITE É ANUNCIADA PELO PEITO INCHADO E DORIDO?  

> Nem sempre. Se a mãe tiver sempre o bebé por perto e puder dar-lhe de mamar sempre que ele mostrar vontade, o leite pode chegar sem sinais evidentes porque o peito, ao ser bem drenado, não fica obstruído. Noutros tempos, quando os bebés ficavam no berçário separados das mamãs, o peito realmente inchava, o que dificultava ainda mais a amamentação.

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4 EM CASO DE CESARIANA, A AMAMENTAÇÃO É MAIS DIFÍCIL?
Depois de um parto vaginal ou de uma cesariana, a expulsão da placenta é sinal de que o bebé já não recebe alimento e de que é necessário alimentá-lo de outra forma. Por isso, o modo como se dá à luz não é motivo para dificultar a lactância. Uma vez mais, o que pode dificultar é o procedimento hospitalar, se a mamã e o bebé forem separados.

> Se a cesariana foi realizada com anestesia epidural, a primeira refeição pode ser dada ainda no leito do parto. No caso de anestesia general, a mãe pode colocar o seu filho ao peito assim que acorde e se sinta preparada.

> No entanto, depois de uma cesariana, a mamã precisa de um pouco mais de ajuda. Sobretudo nas primeiras horas e nos dias seguintes à operação, a mamã deve poder contar com alguém (o companheiro, um familiar, uma enfermeira) que a ajude a pegar o bebé ao colo e a dar-lhe mama.

5 A AMAMENTAÇÃO DEVE SER SEMPRE A PEDIDO?
> A mamã deve dar o peito ao bebé sempre que ele mostrar “interesse”,
ou seja, quando abre a boca e vira a cabeça como se estivesse à procura, se leva as mãozinhas à boca, ou se se mostra inquieto. O choro é uma manifestação já tardia de fome e pode interferir na toma, uma vez que o bebé, por estar nervoso, poderá ter mais dificuldade em agarrar bem o peito.

> A lactância a pedido simplifica a gestão das refeições porque liberta a mamã de horários, esquemas e tabelas, mais apropriados à alimentação artificial.

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6 SE O BEBÉ GANHA DEMASIADO PESO, É MELHOR REDUZIR AS REFEIÇÕES?  

> A composição do leite materno é perfeita para as necessidades nutricionais de cada criança. Não há bebés que engordem “demais”, e nunca é preciso reduzir as tomas. Pelo contrário, quanto mais o bebé mama, menor o risco de enfrentar esse problema.

7 É DESACONSELHÁVEL A PESAGEM ANTES E DEPOIS DE MAMAR?

Este hábito foi abandonado porque não fornecia informação relevante e poderia causar uma preocupação injustificada na mãe. Pesar o bebé antes e depois de mamar para comprovar quanto comeu (no caso de bebés saudáveis, nascidos dentro do tempo normal) é desaconselhável. O motivo relaciona-se com a composição do leite e com as seguintes modificações a longo prazo. Durante uma mesma toma, o bebé pode receber poucos gramas de um leite muito gordo e nutritivo: a resposta da balança, neste caso, pode ser desanimadora, mas, na verdade, o bebé alimentou-se de uma forma substancial. Outras vezes, o bebé pode ter ingerido uma grande quantidade de um leite mais leve, que será digerido em meia hora.

> Pode ter-se a certeza que o bebé toma o leite suficiente, se molha entre seis a sete fraldas por dia e se faz dois a quatro cocós no mesmo período, se bem que isto é muito variável. O aumento de peso pode ser avaliado em cada semana e, nos primeiros meses, deverá ser de 150-170 gramos por semana.

8 É PREFERÍVEL EVITAR A CHUPETA E O BIBERÃO?

> Nas primeiras 4-6 semanas, o peito percebe quanto leite deve produzir e o bebé familiariza-se com a lactância. Nesta etapa, que chamamos de “calibração”, é muito importante evitar as interferências. Por isso, a chupeta e o biberão (de água, infusões ou fórmula artificial) são desaconselhados. O aleitamento baseia-se num mecanismo de oferta e procura: quanto mais o bebé mamar, mais leite é produzido. No entanto, para que funcione bem, é preciso que a amamentação seja exclusiva e a pedido. Se o bebé espaça as refeições porque, entretanto, recebeu outros líquidos, ou se consolou com a chupeta, no fim do dia pode não ter tomado leite suficiente.
Além disso, se peito não for devidamente estimulado, a produção pode regular-se em função de uma quantidade inferior e não conseguir satisfazer as necessidades do bebé. Por fim, a sucção numa tetina artificial é diferente da do peito, o que pode confundir o seu filho e impedi-lo de mamar de forma correta.

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9 O BEBÉ DEVE MAMAR POR 20 MINUTOS?  

> Não é possível estabelecer a priori a duração de cada sessão. A princípio, o bebé recebe um tipo de leite mais rico em lactose, ideal para matar a sede, ao passo que o segundo tipo de leite, produzido na segunda parte da toma, é mais nutritivo e saciante, e é o que lhe fornece as gorduras e as calorias de que precisa para crescer.

> As crianças não são todas iguais. Alguns bebés mamam vorazmente e, em poucos minutos, largam o peito espontaneamente. Outros levam mais tempo para obter a quantidade adequada de leite. O conselho, novamente, é que confie no seu filho e esqueça o relógio. Quando o bebé estiver satisfeito largará o peito ou adormecerá.

10 NOS PRIMEIROS DIAS É NORMAL SENTIR DOR?
> É uma ideia que tem de acabar. Se a mamã se sente mal, é porque tiene algo que no está a funcionar, e a dor é um sinal de alarme que não deve ser descuidado. Nos primeiros dias após o nascimento, sobretudo se trata de um primeiro filho, é possível que sinta um leve incómodo. Mas se a sensação desagradável não se resolve rapidamente, ou se aparecem gretas (lesões ou cortes no mamilo e na auréola)
, então é preciso fazer algo para resolver a causa do problema.

> Ignorar os sinais do corpo, “fechar os dentes” e continuar a amamentar apesar da dor é contraproducente. A certa altura, a mãe acaba por não aguentar mais e decide deixar de amamentar, ou o bebé porde não estar a conseguir mamar a quantidade adequada de leite. O facto de o bebé não agarrar bem o peito, ou medo de sentir dor, acrescentados ao stress, podem inibir a produção de oxitocina, a hormona de que dependen a saída do leite, ou não permitir a saída de leite.


X SAÚDE X

Cistite: não a ignore

Durante a gravidez, corre um risco maior de sofrer de cistite, devido às alterações do seu organismo. Como se pode prevenir e intervir a tempo de evitar complicações?

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A cistite é uma inflamação que afeta a bexiga e, por vezes, a uretra, o troço final das vias urinárias. Quase sempre este problema é de origem bacteriana e, em cerca de 80% dos casos, deve-se à Escherichia coli, uma bactéria de origem intestinal. Em menos casos, uma cistite pode ser causada por um fungo, a Candida, ou por um parasita, como o Trichomonas vaginalis, que proliferam na vagina.
A sua configuração anatómica particular faz com que as mulheres sejam mais suscetíveis de sofrer deste problema. A uretra, por ser mais curta, facilita o retorno dos agentes patogénicos para a bexiga, ou seja, a proximidade ao orifício urinário em relação à vagina favorece a contaminação por parte dos germes presentes.

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COMO SE MANIFIESTA?

> A cistite nem sempre é dolorosa mas, quando os sintomas se apresentam, são inconfundíveis. Os mais típicos são a polaciúria, aumento da frequência de urinar, mas em pequenas quantidades; a disúria, que se manifiesta através de dor e comichão durante a micção, principalmente no final; a hematúria, ou seja, a presença de sangue na urina, visível a olho nu ou nas análises de urina; dor sobre a púbis ou na zona lombar; e, por vezes, febre.

> Para confirmar que se trata de cistite, pode recorrer-se a uma análise de laboratório. Na análise da urina, mede-se o pH e a presença de glóbulos vermelhos, brancos e nitritos, sinais que podem indicar uma infeção em curso. Do mesmo modo, pode fazer-se uma urinocultura, necessáaria para detetar o germe responsável pela infeção. Caso este último exame tenha um resultado positivo, deve fazer-se um antibiograma, para identificar o antibiótico mais eficaz contra o germe responsável.

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QUAIS OS RISCOS?  
Se não for tratada a tempo, uma infeção urinária, mesmo com baixa carga bacteriana, acarreta complicações que podem ser sérias.

> Entre elas, una pielonefrita, infeção renal que se instaura devido à subida para os rins dos microorganismos responsáveis pela cistite que pode levar, nos casos más graves, a uma insuficiência renal.

> Na vertente fetal, as eventuais consequências mais graves são o aborto e o parto prematuro. Por todos estes motivos, é conveniente fazer uma análise de urina com uma frequência mensal durante toda a gravidez, a fim de detetar precocemente possíveis infeções, ainda que sejam assintomáticas.

UM TRATAMENTO ESPECÍFICO

> Uma vez identificada a causa, o tratamento habitual é o  antibiótico, antimicótico ou antiprotozoario, em função dol germe responsável. Para que o tratamento seja eficaz e decisivo, o fármaco deve ser tomado durante todo o tempo prescrito, e não parar antes de disso, nem mesmo se os sintomas desaparecerem antes do prazo estipulado, para evitar recaídas devido ao agente patogénico não ter sido completamente eliminado.

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ALIADOS NATURAIS

> No âmbito da fitoterapia, os tratamentos naturais mais conhecidos são o mirtilo vermelho e a uva-ursina. O primeiro é eficaz, sobretudo a nível preventivo, porque contribui para reduzir o pH urinário, impedindo a aderência das bactérias às paredes da bexiga. Pode tomar-se uma tintura-mãe, 50 gotas, três vezes ao dia, ou então comprimidos de 300mg, uma vez por dia. Para uma prevenção eficaz, é preferível fazer o tratamento durante três meses. Por outro lado, para uma nova fase aguda, é preferível optar pela uva-ursina, de ação antibacteriana: 50 gotas de tintura-mãe, três vezes ao dia. No que respeita aos tratamentos homeopáticos, estes devem ser prescritos e controlados por um médico homeopata.

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5 REGRAS PARA A PREVENÇÃO
Para prevenir uma consulta, é importante adquirir alguns hábitos simples.

Beber muito e com frequência para diluir a carga bacteriana presente na urina.

2 Não reter o xixi durante muito tempo e urinar assim que tenha vontade para evitar que as bactérias permaneçam demasiado tempo na bexiga.

3 Na higiene íntima, limpe a zona da frente para trás, para evitar que las baterías fecais possam ser arrastadas em direção à vagina e, a partir daí, chegarem à bexiga através da uretra.

4 Não use roupas demasiado justas e dê preferência a roupa interior branca de algodão. Dentro do possível, evite os tejidos sintéticos, que podem causar irritação e favorecer a proliferação bacteriana.

5 Evite partilhar toalhas e roupa interior.

X EXERCÍCIO X

Em forma: dançando!

Gosta de dançar? Não se prive! Apresentamos-lhe diferentes tipos de dança que a ajudarão a manter-se em forma ao longo dos nove meses, sempre com a aprovação do seu ginecologista.

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FLAMENCO
O que é.
Trata-se de uma antiga dança cigana, nascida na Andaluzia. Dança-se usando sapatos de tacão e pontas chapeados. O complexo trabalho rítmico, a beleza de movimentos e a carga emocional permitem expressar uma enorme variedade de sentimentos. Mas é importante escolher um bom professor, que saiba explicar como mover o corpo ao dançar, para evitar contrações e posturas incorretas.

Efeitos benéficos. Os passos tonificam as pernas e ajudam a descarregar as tensões, ao passo que os movimentos dos braços e das mãos reforçam os peitorais. A respiração é mais natural e a circulação sanguínea ativa-se. A garra da interpretação reforça a autoestima.

A quem é aconselhado. Às pessoas com sentido de ritmo que queiram ganhar mais confiança nas suas capacidades.

Quando não deve ser praticado. Não há qualquer contraindicação para dançar flamenco.

E na gravidez: sim ou não? A futura mamã pode dançar flamenco, mas deve reduzir a intensidade e ter cuidados especiais com determinados movimentos mais arrojados.

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BALLET JAZZ
O que é.
Trata-se de uma mistura de fitness e dança, que inclui um período de aquecimento, seguido de uma série de exercícios aeróbicos acompanhados de passos de dança e coreografias, ao ritmo de vários estilos musicais (por exemplo, jazz, funk, latino, techno ou clássico). Usam-se pesos para tonificar as pernas e os braços, pratica-se stretching para alongar os músculos e fazem-se abdominais para reforçar os músculos da barriga.

Efeitos benéficos. Ajuda a descarregar as tensões, queimar calorias, reafirmar, tonificar e alongar os músculos. Também ajuda a reduzir o volume das coxas e das ancas, e a ter movimentos mais fluidos.

A quem é aconselhado. É perfeito para as pessoas que querem fazer um exercício mais completo.

Quando não deve ser praticado. Se há problemas no joelho (menisco) ou nas costas (hérnia discal).

E na gravidez: sim ou não? Para as futuras mamãs, existe a variante do jazz light, constituída por uma atividade física menos intensa, sem saltos e com exercícios específicos.

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DANÇA DO VENTRE
O que é.
Nascida como dança da fertilidade, era praticada na Antiguidade para facilitar o parto. Dança-se ao ritmo de címbalos e tambores, com os pés descalços e saias rodadas, abanando as ancas e o abdómen. Esta dança ajuda a conhecer o próprio corpo e exercita a zona do períneo, a que mais sofre durante o parto. Os movimentos rotativos são perfeitos para a mulher grávida: relaxam a pélvis e alongam as costas, atuando contra a compressão dos discos da coluna vertebral.

Efeitos benéficos. Esta dança oriental reduz as ancas, além de fortalecer as pernas e a musculatura dorsal. Depois do parto, permite recuperar a forma física e aliviar as dores de costas.

A quem é aconselhada. Às mulheres de qualquer idade.

Quando não deve ser praticada. Para este tipo de dança não há contraindicações em especial.

E na gravidez: sim ou não? Pode ser praticada nos nove meses, se não houver nada em contrário, e evitando, por precaução, o primeiro trimestre (sobretudo se nunca se dançou antes).

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TANGO ARGENTINO
O que é.
É uma dança de casal, nascida nos finais do século XIX. A sua peculiaridade é a improvisação, que parte de um código comunicacional não verbal utilizado pelos bailarinos. O homem guia e a mulher segue-o. É dançado em pontas, dando passos para trás ao som de uma música passional.

Efeitos benéficos. As costas direitas conferem um porte elegante e, ao sentir-se em harmonia com o corpo do seu par, a mulher move-se com mais graciosidade.

A quem é aconselhado. O tango é aconselhado a qualquer pessoa.

Quando não deve ser praticado. Só é desaconselhável às pessoas que sofrem das articulações das pernas, uma vez que é dançado com saltos altos.

E na gravidez: sim ou não? Sim, desde que não haja contraindicações, e enquanto o volume da barriga o permitir. Mas atenção; deve parar assim que sentir cansaço.

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BALLET MODERNO
O que é.
Não se trata de uma técnica formal, e sim de uma espécie de linguagem corporal, uma forma de dançar baseada na fluidez, na intensidade, na suspensão, vibração e impulso. Através da dança, aprende-se a imprimir uma dinâmica ao corpo, bem como a relacionar-se com a força da gravidade.

Efeitos benéficos. Adquire-se fluidez e harmonia, porque se trabalha com todas as articulações e musculatura, graças à grande riqueza de movimentos deste tipo de dança. A postura e o porte também se enchem de graciosidade.

A quem é aconselhado. É ideal para as pessoas que gostam de desfrutar quer a dança, quer o exercício.

Quando não deve ser praticado. É adequado para qualquer pessoa e não tem contraindicações.

E na gravidez: sim ou não? Se já tinha aulas antes de ficar grávida, e o ginecologista aprova, pode continuar a praticar durante a gravidez, tentando não se cansar demasiado. Se não é o caso, é preferível esperar pelo fim da amamentação.

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O que dizem os seus sonhos?

Alguma vez já sonhou com o seu bebé ou com o momento do parto? De que modo se alteram as imagens oníricas nos meses da gravidez? E o que nos sugerem? Vamos vê-lo em seguida.

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PRIMEIRO TRIMESTRE
No início da gravidez, quando a barriga ainda não é visível e os únicos sinais da gestação são a ausência da menstruação e os sintomas físicos devidos às alterações hormonais, permanecem as incertezas e as dúvidas: “Estarei mesmo grávida?”. Assim, a maioria das mulheres vai em busca, de forma mais ou menos consciente, de uma prova segura, e a sua atenção dirige-se, sobretudo, ao corpo e ao estado de espírito, que tem altos e baixos sem motivo aparente. O resultado é poder sentir-se frágil e confusa.

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Os sonhos que tem logo após a conceção refletem este estado de espírito, juntamente com o espanto sobre o próprio corpo, que se revela capaz de criar uma nova vida. Mas, pouco a pouco, dá-se conta que é verdade; vem aí, realmente, um bebé. Ao mesmo tempo, despertam medos antigos e uma sensação de incerteza em relação ao futuro. Será capaz de “fazer de mamã”? “Mudará muito a minha vida?” Os seus sonhos tratam estes temas de uma forma fantástica e extravagante, e nas imagens podem surgir animais que na vida real não possui; casas, edifícios, cidades ou pessoas que aparecem muito diferentes do que são na realidade; ou então tem a sensação de estar perdida ou de se encontrar em situações em que não sabe o que fazer, sem poder voltar atrás… A psique está a “tomar medidas” e a analisar as novidades da gravidez e da mudança que se vai operar na sua vida. Mas o futuro ainda é um pouco confuso. Muitas vezes, a dúvida que lhe ocorre é “De certeza que quero ter um filho?”, e toda a ansiedade que esta dúvida desencadeia pode causar pesadelos ou sonhos muito agitados. Isto é compreensível porque, na verdade, não se pode voltar atrás. Já está feito!

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SEGUNDO TRIMESTRE
As preocupações dos primeiros meses já passaram, a barriga começa a ser visível e os seus sonhos, neste período, têm sobretudo a ver com a criança “imaginária”, o filho com que sonhava desde pequena e que a fazia querer ser grande e forte como a sua mamã. Ainda que não o possa ver, mas está curiosa para saber se, na sua barriga, cresce o filho ou filha que deseja, e se será capaz, como a sua mãe, de trazer ao mundo uma criança perfeita e completa.

> Os sonhos do segundo trimestre enchem-se de invenções fantásticas, ficção-científica, coisas absurdas e criaturas mágicas, porque este é o momento em que a sua criatividade está no seu esplendor máximo, já que o seu organismo trabalha ativamente no desenvolvimento do bebé. Devido à plenitude e à beleza do seu corpo, sente-se poderosa e mágica. No entanto, lá no fundo, abre caminho uma pergunta importante: “Como vou dividir o meu amor entre o meu filho e o meu companheiro?”, “Vou conseguir ser mãe e mulher ao mesmo tempo?”. De tal modo que, nos seus sonhos, surgem cenas com três personagens, em que há sempre alguém que fica excluído; ou então dão-se situações em que tem de escolher a toda a pressa, porque é uma grande responsabilidade. Do ponto de vista psicológico, esta é a fase em que se apercebe de que, muito em breve, terá uma família e, por isso, vêm ao de cima todas as questões relacionadas com a sua família de origem, a necessidade de atenção e os ciúmes que possa ter sentido por um dos seus progenitores ou por um irmão, e que quase nunca ficaram resolvidas. Por isso, a reação mais habitual é focar-se muito em si mesma, querer mais atenção do que o normal, desejar ser mimada e cuidada pelas pessoas próximas, e esperar receber o que lhe faltou em pequena. Estas necessidades não são desprovidas de lógica, uma vez que a futura mamã também precisa de receber alimento e apoio.

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TERCEIRO TRIMESTRE
A partir dos sete meses, quando a barriga já é bem visível e já se tornou, oficialmente, numa futura mamã, o medo do parto torna-se o tema principal das suas aventuras oníricas.

> É o momento dos sonhos mais nítidos, em que está prestes a dar à luz, mas as coisas nunca se passam como esperado: o bebé quer nascer antes do previsto, ou então não o consegue ver. Também pode sonhar que enfrenta uma viagem cheia de dificuldades, que vai parar a sítios desconhecidos e estranhos, e que corre sem parar, até mesmo arrastando-se ou escalando. Depois, acorda agitada e preocupada. Seja qual for o sonho, a angústia que aí se vive é justificada, porque nasce de perguntas inquietantes como “Vou sobreviver ao parto?”, “Vai doer muito?”. Para a mulher, o parto representa uma transição psicológica fundamental, do estatuto de filha para o de mãe, de modo que é natural evocar a maior e mais misteriosa mudança da vida: a morte.
Por isso, não se preocupe se, de vez em quando, é invadida por uma tristeza inexplicável ou um medo injustificado, ou se os seus sonhos revelam estas emoções. O seu lado mais instintivo está, sabiamente, a preparar-se para o grande feito que pressupõe trazer ao mundo outro ser humano. Com certeza que precisa de algum treino!

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OBRIGADO POR NOS LER
Receberá o próximo número
da revista na semana que vem

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